Crepúsculo no aMar.
No aMar há barcos, grandes, diferentes batéis, sem cores, sem formas... ao longe, apenas permutas de tons de cinza escuro com negros metais... No aMar há mar, há luzes que mergulham no mar. No aMar há terra firme onde pisam animais, animais que puxam animais que puxam para animais. No aMar, há prata derretida no ar e na água. É a lucidez que brilha ao longe, E mesmo distante ilumina... a m'água! A praia erma ficou, depois que o sol se apagou e a luz do aMar levou. O mar se afastou da terra, embora ainda consigam se tocar! No aMar ainda há vida, mesmo que em cores não se consiga enxergar! Estava longe o aMar, mas da terra ele conseguia lembrar. O aMar há tempos espera ver a terra se aproximar, e ter sua areia molhada pelas ondas do mar! No aMar a vida está, mesmo quando o sol no crepúsculo se apagar..
Metainformações
A imagem transcende ao visual, oculta em si algo metafísico que pode ser captado pelas palavras do poema. Codigo de metainformações: XXXXXXXX
