Adjudicados.
Adjudicaram-nos, sem licenças, consultas nem débitos... Nessa entrega nossas vidas se afeiçoaram e se apegaram. Foi tão sutil... não sentiu, nossas almas... Essa doce calma que acalma nossos corpos, mesmo sem toque, se abraçam de prazer, como se alento fosse, esse vício de você. Vivendo estou o seu sorriso, Vivenciando, assim ando, vivendo e amando esse teu olhar e o mundo que ele brilha. Criança me faz essa tua doce presença, Que me alegra como um bobo, qualquer bobo sorriso seu; e com as maçãs em brasas me despluga a razão quando seus lábios apontam os meus. Sou arremessado nesse espaço-tempo-você, e assaltado por esse “te querer, sentir, te ver”. Sua compleição me acompanha, a todo instante por onde eu vou... O ar se impregnou do seu existir, que se torna irrespirável o teu inexistir. Meus sonhos não admitem mais realizações, sem esse sorriso como companhia, sem esse olhar comigo a cada dia. Te procurei tanto, andei por aí, como vive o andarilho: Olhando esperança em tudo e de tudo, nada mais a esperar... Repentinamente, quando não mais se esperançava, ao subir a rua nessa contínua busca sua... invade o meu olfato, o seu perfume, o meu espaço, a sua presença. De súbito, as histórias ancestrais, outrora contadas pelo arcaísmo dos prédios, Daqueles que me cumprimentavam na passagem, já não me interessam mais. A história, agora sobe comigo, anda comigo e saboreia comigo cada porção desse nosso amor. …se tornou a paisagem de tudo à minha volta. É o conto que adoro ouvir, o perfume que eu amo sentir; A visão que não canso de ter e a companhia que vou sempre querer.
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